domingo, 17 de agosto de 2014

tem gente que coleciona selos, outras colecionam papel de carta, tem os que colecionam cartão telefônico... tô numa mania boba de colecionar quase amores... minha coleção tá quase imbatível!

domingo, 27 de julho de 2014

bastante tempo sem escrever... é por que acho mesmo que tudo que quero dizer não cabe numa postagem. o que quero dizer tem som, cheiro, gosto, o que quero dizer tem sensação, tem coração disparado, tem saudade, tem curiosidade, o que quero dizer tem amor e não cabe numa postagem... o que quero dizer tem que ser acompanhado de uma música, de uma imagem, de uma memória, aliás, descobri que foi isso que virei: memória... estranho que as minhas memórias do presente tem estado tão afloradas pelo frenético fluxo dos últimos dias que não tenho tido/me dado tempo pra rememorar o passado e construir as memórias do futuro: me sinto um ser do presente, um ser dos presentes que tenho recebido ultimamente: presentes profissionais que têm me transformado:

#oquedevocêficouemmim
#músicade5ª
#barrinho
#ori
#corpozipado
#emaisoquevempelafrente

a vida também me deu um presente da vida mesmo: ganhei um sobrinho... o nome dele é enzo e só nesse fim de semana por que ele ficou doente e precisou ficar internado me dei conta de que só fui visitá-lo uma vez. uma vez em um mês e dez dias... só ouvindo os relatos de minha mãe sobre o desespero de meu irmão e minha cunhada por que a febre não baixava me dei conta de que só fui vê-lo uma vez e me perguntei: que importância quero que ele dê a mim no futuro? qual o lugar quero ocupar na vida dele?

nesse momento tenho a urgências do presente: trânsito, pagar conta, trabalhar, chegar mais cedo no trabalho, me alimentar melhor, dormir melhor, ir ao médico, fazer exercícios, estudar alguma coisa, me apaixonar, ter aonde me aninhar depois de um dia como o de hoje e ficar quieto e só respirar, viver o presente da respiração e transformando cada expiração no melhor do que foi e não do que poderia ter sido, transformando a ansiedade de cada inspiração no que podemos fazer diferente, novo, na descoberta conjunta e não no abismo que se apresenta pela busca de encontrar um novo amor a cada esquina, no trânsito na fila do banco, na fila do restaurante, no consultório médico, na academia... queria você aqui. queria a ansiedade de te reencontrar, queria o nervoso de falar pra você todas essas coisas e no final ter um beijo de brinde, um abraço sincero, dividir isso com você. queria...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Prólogo!!

Música instalada e lupada a partir de um solo de guitarra, talvez misturada a um acordeon...
Um microfone no centro do palco e um foco, todo o restante da cena no escuro...
Digo:

Amor. Esse espetáculo fala de amor. De desamor. Do fim de um amor. Do início de um amor. Do fim de um amor real e do início de um amor na sua mais profunda potência, colocado no estado máximo, no estágio máximo de ser vivido... quando acaba. Por que parece que pra mim é assim, sempre foi assim. Só descubro realmente o amor, realmente que amei quando acaba, quando termina-se as possibilidades de vivê-lo. É por que parece que é no sofrimento que ele emerge dentro de mim. Desde que me lembro é assim. Sim! É puro recalque. Palavra da moda. Dor de cotovelo, dor de corno. Bem feito, dizem as feministas! Vai passar, dizem as minhas amigas, diz a minha analista. Sim. Esse espetáculo uma sessão de terapia e esse prólogo mais do que dá conta de explicar o que vocês verão, satisfaz só a minha vontade, a minha vaidade de dizer um prólogo. É o encontro de mim comigo mesmo, com o Caronte. É o encontro entre eu e a travessia.

  
eu te amo a cada inspiração... eu odeio respirar!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

mais uma declaração

e-mail de 13 de abril

"lamento se fui duro com vc. sei q vc já não tem mais o q me dizer... não se tem mesmo o que dizer quando tudo acaba. sobretudo no nosso caso q tudo acabou a quase dois anos. 
vou ser muito transparente com vc e não pra q vc fique mal, mas pra que eu fique em paz, mesmo que isso seja ridículo, piegas, cafona... afinal, como é clichê dizer, o amor é assim. 
assumo tudo: assumo que é difícil pra mim viver sem você do meu lado, assumo que ainda te amo, assumo que ainda penso em você a noite, e quando acordo, e quando me acontece algo legal, e quando me acontece algo ruim, assumo que ainda te amo, assumo que tenho ciúmes, assumo que quando a noite está bonita olho pro céu e me pergunto e me respondo por que tudo deu errado, assumo que se pudesse ainda te queria como namorada, assumo que pra mim o nosso sexo não era ruim, assumo que já pensei em largar tudo e ir embora, assumo que não entendo por que ainda gosto de você, assumo que hoje entendo o fato de você não conseguir ficar comigo sem me amar (passei por isso recentemente e é horrível), assumo que outro dia entrei no face da outra e vi uma postagem sua que falava sobre um cara não valorizar ter alguém e mesmo sabendo que não era pra mim, não era de mim que você estava falando, fiquei pensativo, e com esperanças, assumo que queria q tudo fosse uma fase, q queria ter a certeza de q no futuro ficaríamos juntos, assumo que estou chorando escrevendo isso pra você, assumo que tento me blindar de todas as formas, me camuflar, me endurecer e não consigo por muito tempo com vc, assumo que penso as vezes q fui incompetente como homem por não ter conseguido manter a nossa relação, assumo que acho que você amou mais qualquer um do que a mim, assumo que já morri de inveja ao te ver desestabilizada por fulano ou por esse cara e nunca te vi assim por mim, assumo que tenho mágoa mas ela não é maior que o meu amor... 
espero q leia esse texto e que entenda que não é o fato de vc está com outra pessoa q me faz triste e sim o fato de não está comigo."

terça-feira, 8 de abril de 2014

essa febre que não passa!

é incrível como basta uma aproximação, um abaixar da guarda um pouquinho, um vacilo, um descuido pra tudo voltar: o carinho, o querer, a preocupação. definitivamente eu te amo. definitivamente eu queria passar a minha vida com vc... mas a lógica, o horóscopo, os deuses, o mundo só me diz uma coisa: devo te esquecer... e essa febre não passa...

sexta-feira, 4 de abril de 2014

você

realmente não entendo por que você me procura... no sábado passado me ligou pra convidar pra formatura, na quarta-feira me chama pelo whatsapp sem nenhum assunto real para falar. assim como tenho q entender forçadamente que você saiu da minha vida, que você não é mais minha namorada e não vai ter mais nada comigo, tá na hora de você entender que eu não vou ceder a ser seu amiguinho... não quero isso pra mim, mereço mais.